É hora de despertar, de prestar atenção nos acontecimentos ao nosso redor. É hora de pararmos de hipocrisia e viver em conformidade com o Evangelho da graça e não com o que os outros querem que vivamos. É hora de despertamento.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O que é bom a gente recorda

Eu não sou saudosista, mas houve coisas em minha vida cristã que não acontecem mais hoje que me dá saudades. Vale a pena realmente relembrar. Dentre muitas delas, lembro-me dos congressos e festividades de minha antiga igreja. Não tinham muitos, era só dois ou três por ano. Mas eram marcantes.

Eram impactantes não pelo movimento, pula-pula ou mistério. Na verdade não tinha nada de misterioso. E vou explicar o porquê.

Não precisava mandar convite. Acorriam a festa todas as congregações. Os irmãos vinham de todos os lugares. Nenhuma congregação era coagida a estar presente, vinha por livre e espontânea vontade. Por amor mesmo.

Não precisávamos pagar pregador nem cantor. Eles faziam a obra de graça. Não ficávamos enlouquecidas para agarinhar fundos.Não tínhamos que vender latinha para conseguir o dinheiro nem do uniforme. O uniforme era simples e se alguém não tinha condições de pagar sempre havia um irmão generoso para cobrir.Por isso todos podiam participar.

As irmãs se organizavam na cozinha para fazer almoço e janta para os participantes da festa. Todos podiam comer e não tinham que pagar nada. Muitas vezes a festa começava de manhã e as pessoas já ficavam para a noite, pois tinham alimentação e lugar onde ficar. Tudo isso era feito com o dinheiro dos dízimos e com as ofertas dos irmãos, inclusive ofertas em alimentos.

É claro que, como toda comunidade, tínhamos nossos problemas. Onde há relações humanas sempre haverá atritos. Mas via-se a vontade de fazer uma comunidade pautada realmente no cristianismo. Víamos uma comunhão. Quando algo estava fora do lugar era logo notado.

E olha que não cheguei nem a casa dos trinta anos e já tenho saudades. A modernidade é boa se colocada com sabedoria no cotidiano da igreja. Falando de como era antes, vemos que as festas de hoje só servem mais para afastar do que unir. Principalmente aqueles que estão envolvidos diretamente na organização das mesmas.

Oro a Deus para que voltemos urgentemente para um evangelho simples. Onde quem brilhe mais seja Jesus, o dono da festa.

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