É hora de despertar, de prestar atenção nos acontecimentos ao nosso redor. É hora de pararmos de hipocrisia e viver em conformidade com o Evangelho da graça e não com o que os outros querem que vivamos. É hora de despertamento.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Um clamor pelo estado de Alagoas.

Infelizmente, meu querido estado de Alagoas entrou no ranking dos estados mais violentos do Brasil ocupando a primeira posição. Os crimes são praticados sob a perspectiva da impunidade. As instituições não mantém nenhuma ordem sobre a sociedade ,lá é  mantida a lei do mais forte e do mais violento. Pode mais quem ameça e mata. Escrevo com o coração choroso, pois em minha família há marcas da violência. Meu sobrinho  de quinze anos foi assassinado a tiros por motivo torpe. O assassino, por ser índio, portanto inimputável, anda livremente pela cidade sem nenhuma restrição ou impedimento. 


Toda essa violência tem estreitas ligações com IDH- Índice de Desenvolvimento Humano - Um dos mais baixos do país. A miséria é algo presente naquele lugar.Porém, parece que ela é usada como motor na engrenagem da política alagoana. Em troca de um voto se oferece terreno, óculos, dentadura e até consulta médica, que deveria ser oferecido gratuitamente pelos órgãos públicos.


Lamento profundamente a chamada tragédia alagoana. Apesar de ter migrado para o Rio de janeiro, outro estado violento de maneira diversa de Alagoas, tenho raízes profundas naquela terra de hérois e homens importantíssimos para o Brasil. Graciliano Ramos e seu belíssimo Vidas Secas,Aurélio Buarque de Hollanda, que deu nome ao dicionário, Jorge de Lima, o príncipe dos poetas, o cineasta Cacá Diegues, Zumbi dos Palmares- símbolo de resistência, luta e sonho,  e tantos outros que enalteceram essa terra tão bonita; uma terra tão propensa as artes e as letras, porém com um povo tão relegado e esquecido, solto a própria sorte. Alagoas hoje não está tão diferente dos tempos de Lampião.


Fico pensando se a Igreja do Senhor ali presente não poderia fazer alguma coisa para mudar esse quadro, ou pelo menos levar os alagoanos a enxergarem a sua própria situação. Sei que um dos objetivos da Igreja é a adoração e o louvor, mas não seria propício ela ser também um agente transformador do seu meio? Não seria a mensagem do Evangelho pregada com mais firmeza se junto com ela viesse o interesse pelos destinos social das pessoas? E os políticos alagoanos crentes? Será que estão legislando para si mesmos? 


Não entrarei nem no mérito de como está a igreja alagoana, principalmente a Assembléia de Deus, Igreja na qual eu nasci para o Senhor, e a qual tenho estreitas ligações. Peço a Deus um avivamento verdadeiramente bíblico na Igreja alagoana.


São perguntas para reflexão. Oro ao Senhor para que meus conterrâneos receba  misericórdia e socorro. Recorro ao Senhor para que console o coração dos que perderam alguém nesta guerra silenciosa e nefasta.


Não esqueça de Alagoas em suas orações!

Um comentário:

  1. a igreja bem que poderia fazer alguma coisa, se tivesse um evangelismo serio, e amor pelas almas ,em vez de ficas numa guerra interna por cargos,e destaque dentro da igreja.muito bom o seu post, e bem lembrado.um abraço

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